Há diversos traços de personalidade e comportamentos em comum que destacam os profissionais de sucesso dos demais.
Grande parte de suas competências são naturalmente adquiridas ao longo das experiências de vida. Outras são forjadas pela necessidade de se sobressair no mercado de trabalho. Algumas são resultado de seu próprio auto desenvolvimento, uma busca com motivação própria, independente da organização onde trabalha.
Invariavelmente encontramos algumas competências que são fundamentais no desenho do perfil do profissional do futuro, e estas se transformam no diferencial dentro de um mercado globalizado, altamente competitivo e no sucesso deste profissional.
“Os bons profissionais são importantes para as empresas; os competentes são fundamentais e os líderes eficazes, motivados e bem humorados são imprescindíveis em qualquer lugar” (Ari Lima)
Resiliencia – Termo usado por várias áreas, entre elas as Ciências Sociais, Educação, Medicina, Biologia, Metalurgia, Psicologia, tendo em comum o fato de assegurar a sobrevivência diante de situações de stress e tensão.
Aplicado à área de Recursos Humanos, podemos dizer que se trata da capacidade das pessoas em se sobrepor e ser bem sucedidas, mesmo diante de grandes obstáculos. A pessoa resiliente age diante das adversidades e transformam as dificuldades em força revitalizadora para realização de objetivos e comprometimento diante da vida e dos grupos com os quais se relacionam.
Hoje, diante das rápidas mudanças nas organizações a resiliencia faz parte do uso da inteligência emocional e é preciso que as organizações desenvolvam instrumentos cada vez mais precisos de observação e valorização dessa competência. Cabe aos resilientes compatilhar o mérito sobre os resultados altamente positivos conquistados pela organização.
Criatividade – Aplicada à área de Recursos Humanos podemos afirmar que dentro das criatividades aplicadas, temos aquelas para as quais nos preparamos, em termos de conhecimentos e habilidades. Nesse sentido podemos usá-la para atingir objetivos como comunicar idéias e influenciar pessoas. Somos potencialmente criativos e talvez as únicas coisas que nos impeçam de criar seja não acreditar nessa possibilidade ou simplesmente não estarmos motivados para isso.
Autocrítica - Na visão da área de Recursos Humanos vemos um aprimoramento profissional, pois este mecanismo é inerente ao processo de autoconhecimento – o ser conhece a si mesmo, identifica seus pontos fortes e fracos, suas potencialidades, e a partir daí corrige os rumos de sua trajetória seja ela profissional ou pessoal.
Esta forma de abordar a sua própria realidade engloba uma constante busca do aperfeiçoamento de sua performance, que assim passa por um exame permanente do real – a crítica – e pela procura de uma perfeição também interior, compreendendo melhor os objetivos organizacionais e seus próprios.
Altruísmo – Palavra criada por Auguste Comte, filósofo francês em 1830, foi aplicada ao grupo das disposições humanas, sejam elas individuais ou coletivas, que inclinam os seres humanos na dedicação ao outro. Portanto altruísmo não é sinônimo de solidariedade como muitos pensam, fazendo parte de um conceito muito mais amplo.
Dentro da visão organizacional um altruísta agirá de modo a conciliar sua satisfação pessoal com o bem estar e a satisfação de sua equipe, cujo entendimento do próprio conceito de altruísmo tem a relevância de se referir às disposições naturais do ser humano, o que indica que ele pode ser bom e generoso naturalmente, sem ser necessária a intervenção divina ou sobrenatural.
Carisma - Essa palavra que, por si só, já é carismática, pode revelar muito, dependendo do ponto de vista de quem a emprega. Na sociologia é o conjunto de qualidades excepcionais inerentes a um Líder. Também pode significar uma linguagem de expressão, uma técnica relacionada com a maneira de influenciarmos pessoas.
Um profissional tem "carisma natural" quando domina a arte de conquistar seus colaboradores, quando é capaz de motivar o grupo de forma verdadeira, com valores de existência, pois o carisma implica em autenticidade.
Fonte: http://revistaemprego.com.br/artigo/competencias-de-alta-performance